sábado, 14 de maio de 2011

O corpo feminino aos 40

Com certeza esse texto do Paulo Coelho levanta a auto-estima
de qualquer mulher.

Não importa o quanto pesa.
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de
uma mulher.
Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim.
Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem
forma de guitarra... está bem.
Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma
questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são:
curvilíneas, cheinhas, femininas...
Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa
fração de segundo.
As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a
tendência desenhada por estilistas que, diga-se de
passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com
elas competem. Suas modas são retas e sem formas e
agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a
feminilidade e a doçura.
A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
A maquilagem foi inventada para que as mulheres a usem.
Usem!
Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos,
quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas
pernas...

Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as
confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras
são cadeiras e pronto.
Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi
por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim.
Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado
no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa
com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo
procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e
cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês.
porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são
lindas, dita por uma mulher.
Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem,
com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são
verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes
de atravessar o atlântico a nado.
O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem
psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam
aos 18.
Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que
usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou
está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com
equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas.
Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade
(a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer
dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer);
quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade;
quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que
economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas
marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de
guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não
tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram!
O corpo da mulher é a prova de que Deus existe.
É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde
foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos
de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que
acontecer para estarmos vivos.

(Paulo Coelho)

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